Por Luísa Mainardes, Isabella Cunha e Rafaela Moura
Delegações se mostraram incisivas e dedicadas com o propósito de finalizarem as discussões de suas agendas e, assim, produzirem resoluções ainda pela manhã
CDH
O Conselho de Direitos Humanos mostrou-se extremamente produtivo na última sessão, tentando compensar a lentidão e falta de engajamento das sessões anteriores. Apesar disso, havia países que, presentes em um comitê de direitos humanos, se mostraram mais preocupados com as suas economias do que com a escravidão. Mesmo com uma melhora na dinâmica dos discursos, os delegados perderam muito tempo debatendo sobre a criação de uma lista suja, que serviria para expor aqueles países que têm empresas pu locais de trabalho que fazem uso do trabalho escravo. Portanto, as delegações conseguiram concluir a sessão com uma boa proposta de resolução que solucionava os problemas pautados pelo comitê.
AGNU
Na última sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, as delegações deveriam estar preocupadas com redigir uma proposta de resolução, mas preferiram manter-se em discursos repetitivos que não os levariam a lugar algum. Insistiram em argumentar inúmeras vezes sobre hotspots, apenas reafirmando a incapacidade de encontrar um rumo em suas soluções. Vale lembrar que apenas focaram nos impasses relacionados aos refugiados, deixando completamente de lado os apátridas e imigrantes. Logo, os delegados não conseguiram chegar a um consenso, finalizando as sessões com uma proposta de resolução falha e incompleta.
UNSC
A última sessão do Comitê de Segurança das Nações Unidas surpreendeu por seu tom colaborativo e objetivo. As delegações conseguiram – ao contrário do que pareceu nas sessões anteriores – chegar a uma resolução, que ainda não foi divulgada.
Discussões sobre armas de destruição em massa passam longe do consenso e é de se admirar que tenha sido gerado um documento comum a todas as nações presentes. No entanto, a conversa teria sido mais produtiva se os países favoráveis ao banimento total das armas de destruição em massa compreendessem que, enquanto um país com poder de veto for detentor de tecnologia nuclear, o desarmamento total será uma utopia. Os esforços devem ser em direção à não proliferação e à contenção do armamento existente.
As nações detentoras de programa nuclear dificilmente abrirão mão de seu privilégio. A delegação nigeriana estava certa quando disse que as armas de destruição em massa são uma questão de poder, mas errou em alegar que não são uma questão de segurança. Mostrar os dentes, muitas vezes, evita brigas. Quando se está combatendo o terrorismo, tamanho importa. Poder e segurança são faces da mesma moeda.
GH
Em busca do cumprimento dos 3 objetivos iniciais, a última sessão do Gabinete Histórico foi movimentada e surpreendente. Matar o Osama Bin Laden, instituir um governo democrático de direita no Afeganistão e derrotar o inimigo terrorista, o Talibã, não foram tarefas fáceis, ainda sim o governo americano realizou todas com sucesso e maestria dignas do poder militar estado-unidense. Novamente, vale ressaltar a excelência do trabalho humanitário realizado nas regiões atacadas, o cuidado do Centro de Controle sobre esta questão é admirável e deve ser reconhecido internacionalmente.
Dentro do período de discussão do Gabinete, a fim de solucionar os conflitos estruturais do terrorismo dentro do Afeganistão, é importante destacar a visibilidade feminina dentro deste debate. A Contra-Almirante e a Coronel, logo após promovida para Brigadeiro General, realizaram um trabalho excelente, tanto de forma estratégica, quanto argumentativa. Ambas incitaram dentro de suas discussões, assuntos pertinentes e, portanto, cabe perfeitamente que seus trabalhos sejam reconhecidos.
Além disso, é válido afirmar o sucesso da operação como um todo. O terrorismo ainda persiste no Oriente Médio e em outras regiões, mas mesmo assim é inquestionável o combate incessante no qual os Estados Unidos lideram para, assim, eliminar este mal.