Assessoria de Imprensa | A Agência de Comunicação

Por Giovanna Tafarello

Já exploramos, pesquisamos e perguntamos sobre a galera das outras áreas, mas e a nossa linda e amada Agência de Comunicação? Bom, explicando primeiro como funciona, nós estamos divididos em 5 grupos, sendo 4 jornais e 1 assessoria de imprensa. Os jornais são o El País, The New York Times, The Guardian e Pravda (atente com as mensagens subliminares neste último), com cada um deles seguindo a linha de pensamento dos originais e tendo em sua equipe um total de três pessoas. Já a Assessoria de Imprensa (a melhor parte!) também conta com três queridos, mas é mais focada em cobrir o evento no geral, seja com foto ou textos.

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Nossa incrível Agência de Comunicação!

Entrevistamos três jornalistas: Luísa Andrade, Rafaela Rasera e Rebeca Bembem. Como não queremos que você morra lendo esta matéria vamos dar aqui uma resumidinha do que descobrimos através dessas mulheres!

Todas estudam Jornalismo na UFPR, ou seja, já estavam mais inteiradas na área e isso acabou influenciando na escolha do comitê. A maneira por meio da qual elas estavam fazendo as matérias também é bem similar, a boa e velha tática de ressaltar os pontos importantes e depois estender eles nas matérias, seja de maneira extremamente factual ou até mesmo bem distante. No meio de tudo isso, anotam as perguntas possíveis para a coletiva e tentam manter o seu jornal o mais fiel possível ao original.

Claro que nem todos os jornalistas se encaixam nisso, e seria inocência pensar que poderia definir quinze pessoas através de três, mas com certeza temos características em geral aqui que se encaixam um pouquinho em cada. Vale a pena investir um tempinho em cada um e eu juro que você que está lendo não vai se arrepender. Chega na gente pra papear que podemos todos virar coleguinhas de simulação!

Além de todo esse povo, temos mais duas mulheres incríveis que são nossas diretoras, Daiane Lohse e Iara Bazilio. Elas são as responsáveis por coordenar e manter funcionando toda a AC. Também batemos um papo com elas e você pode conferir a entrevista na íntegra:

Entrevista com Daiane Alícia Lohse e Iara Schuinka Bazilio, diretoras da Agência de Comunicação

Como surgiu a ideia de ser diretora?
DL: Então, aconteceu que o PDU procurou a gente, o Centro Acadêmico de Comunicação Social, para fazer uma parceria. Poderíamos construir a Agência de Comunicação, algo que não havia na simulação passada, então eu entrei como diretora para fazer essa ponte e divulgar para o pessoal de Comunicação participar. Mas como pessoa, o que me motivou a participar disso é que eu gosto dessa parte em que a gente pode fazer a diferença na sociedade. Até por isso entrei na presidência do Centro Acadêmico, eu gosto muito desse âmbito político.

IB:  Eu simulo desde o Ensino Médio e na minha primeira simulação, caí meio de paraquedas. Foi em Belo Horizonte e, apesar de eu estudar em Curitiba, o Colégio Militar que eu estudava levou eu e mais dois alunos. Lá a gente podia escolher entre fazer parte de uma dupla no Conselho de Segurança ou fazer pare da Agência de Comunicação, e  como eu não tinha afinidade com os dois meninos que estavam comigo, acabei indo pra AC. Acabei me apaixonando, foi muito divertido e eu aprendi coisas que eu acho que não aprenderia dentro de um só comitê.

Tinha participado de simulação antes?

DL: Não, é novidade pra mim, estou aprendendo na marra com a diretoria.

IB: Sim, em mais ou menos 5 ou 6, durante o ensino médio no Colégio Militar. É legal porque que você vê a diferença, principalmente nas Agências de Comunicação.

E o desafio de ser diretora? Você repensou porque talvez seria muito trabalhoso?

IB: Eu gosto muito de incentivar as pessoas a terem mais ideias, a terem mais criatividade dentro da AC, se não fica aquela mesma coisa em toda simulação. Eu acho que, fora os jornalistas, que têm muita importância, a diretoria tem uma importância tão grande quanto. Isso não acontece tanto nos outros comitês, porque na Agência de Comunicação a diretoria é quem incentiva e ela está em constante contato com os jornalistas.

Se fosse participar como delegada, qual comitê você iria?

DL: Eu gostei do Gabinete Histórico e das crises! Eu dei uma passada lá porque estava tendo crise e eu também achei muito legal a dinâmica deles.

IB: Eu acho que o Conselho de Segurança. É muito interessante por ser em dupla, a questão do dinamismo que isso dá é muito importante.

E na parte de imprensa, qual jornal iria? E qual não iria?

DL: Eu escolheria o The Guardian ou o The New York Times, porque são os jornais que eu leio e que eu gosto mais. E eu acho que não me identifico muito com o Pravda.

IB: Gosto muito do papel da Assessoria de Imprensa, é a parte que entra mais em contato com os delegados e tem mais contato com a simulação. Acredito ser muito importante quebrar essa barreira com o formalismo e a Assessoria faz bem esse papel. Eu acredito que teria problemas indo pro The New York Times, porque apesar de ler matérias e reportagens desse jornal, tenho consciência de que é uma visão muito nortista, muito americanizada e focada na Europa.

Você teria vontade de ser delegada?
DL: Eu tenho muita vontade sim de ser delegada e de participar outra vez da Agência de Comunicação.

O que você acha que um jornalista/assessor deveria fazer para ser considerado bom?

DL: É estar no meio do que está acontecendo, estar registrando tudo e estar atento para realmente pegar os furos. Também tem de ter uma carga de preparo pra isso, para questionar também. O propósito do jornalismo é mostrar para as pessoas a verdade, e as vezes, elas nem sabem o que essas instâncias maiores estão discutindo ou se elas estão falando coisas nada a ver. É trabalho do jornalismo ir lá e fazer pressão. Então eu acho  que é esse nosso dever aqui, fazer pressão para que eles façam um bom trabalho e deixar as coisas transparentes para o pessoal, tanto a população, tanto quanto pra qualquer pessoa aqui dentro. Por isso eu acredito que a Agência de Comunicação é um dos comitês mais importantes aqui dentro, ela é o que faz o coração da simulação bater, ela é o sangue. Isso porque estamos circulando por todos os comitês, levando informação de um lado pro outro, conversando com todo mundo e, às vezes, a gente pode soltar uma informação que pode mudar completamente o rumo da conversa aqui, então o trabalho de comunicação é muito importante.

IB: Eu não tenho a formação profissional que alguns aqui têm ou estão tendo, então na experiencia do que eu conheço, é ousar, ser criativo. Como eu disse, algumas coisas você vai ver em qualquer lugar, outras vão ser muito marcantes e especiais de uma só simulação ou de uma só pessoa.

Você está ansiosa pela coletiva de imprensa?

DL: Estou muito ansiosa! Já estou vendo que a comunicação está fazendo umas matérias bem legais, que a gente vai impressionar as pessoas e, na hora de fazer perguntas, eu não sei se o pessoal estará preparado para o que está vindo. Eu estou sentindo que nossos jornalistas estão muito preparados. Como a dissemos no nosso stories do Instagram, vai pegar fire.

IB: Eu estou ansiosa porque ela pode gerar resultados catastróficos ou muito bons. Eu já fui em coletivas de imprensa em que todo mundo respondeu bonitinho, em que geralmente os delegados falavam frases de efeito e acabou tudo certo. Mas também já fui em coletiva em que o delegado desafiou uma jornalista a uma batalha de rap. Então tudo pode acontecer, e eu acho essa parte muito legal. Também acho que a galera vai tratar esse coletiva de maneira mais séria.

E o bar das nações, está animada também?

DL: Estou ansiosa, porque eu como diretora fico vendo mais as coisas acontecendo de fora, então eu acho que vai ser legal ver a negociação da galera debaixo dos panos e a integração também. Somos do curso de Comunicação e estamos no meio do pessoal de Direito e Relações Internacionais, então tem muita gente que a gente pode conhecer.

IB: Eu não vou, mas espero que os delegados se divirtam e unam as nações em todos os sentidos.

Você tem algum conselho para o pessoal, em geral, que está aqui simulando?

DL: O conselho que eu dou é pra aproveitar ao máximo! Tudo bem que é só um teatro e de vez em quando as discussões não são tão profundas, porque estamos no meio acadêmico, mas é legal porque não teríamos contato com isso no dia a dia. A gente pode pesquisar e tudo mais, mas ver isso na pratica é muito diferente. Eu já ouvi isso de alguns jornalistas da simulação que querem continuar nessa área pelo resto da vida e é legal ouvir isso porque talvez se elas tivessem do lado fora não seria essa mesma coisa de estar vendo o funcionamento disso tudo. Então é isso, vamos aproveitar esta oportunidade! Eu acho que todo mundo deveria participar de uma simulação dessas, é algo que a sociedade toda deveria saber e acaba ficando muito restrito.

IB: Acho que as pessoas têm que ser proativas. A gente tem muito uma ideia, que é reforçada no nosso ensino, de que as coisas vão ser passadas pra gente de forma passiva. A simulação te estimula a ir atrás, você tem algumas direções, mas o resto é você quem faz.


Um beijo e até a próxima simulação com a nossa querida AC!

Lembrete: seu/sua crush está na AC e você chegar de maneira suave? Temos o nome e os gostos de todos aqui no nosso site, é só ir na nossa aba “Quem somos?” e conferir! (Ps: mesmo se não tiver crush, pode só dar uma olhadinha, a gente não reclama não!)

Pravda | Grandes decisões tomadas com grandes dificuldades

Por Eduardo Magalhães, Isabel Iantas e João Márcio

Aconteceu neste final de semana a conclusão do II UFPRMUN, evento onde foram abertos diversos comitês para a discussão e a elaboração de propostas de resolução para problemas que afetam o cenário internacional contemporâneo. Em sua maioria, eles foram bem-sucedidos. Porém, as discussões se estenderam por bem mais do que o necessário, e com um número preocupante de complicações. Desde conflitos e falta de foco em alguns momentos das discussões, às crise e expulsão da imprensa que fazia a cobertura dos comitês em determinadas sessões, o evento se provou extremamente acalorado e conflituoso.

No Gabinete de Guerra, as forças armadas americanas foram bem-sucedidas em assassinar Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista Al-Qaeda e governante do Afeganistão, responsável pelo atentado ao World Trade Center. A operação Kabul Kaboom resultou em um ataque aéreo que acabou com o terrorista. Após uma reunião do líder dos conselhos tribais e do Conselho de administração provisório, Hamid Karzai foi nomeado o novo líder do país. As operações, porém, também tiveram as suas casualidades. Com cerca de 500 mortos só na última operação, cenários como este demonstram que qualquer conflito tem as suas represálias.

No Conselho de Segurança, a discussão levou um pouco mais de tempo para fluir. O debate sobre o as armas de destruição em massa ainda presentes no mundo passou por alguns problemas logísticos, com um pouco de dificuldade no compartilhamento de informações. Porém, medidas foram confeccionadas para reduzir a presença destes armamentos no mundo nos próximos anos.

Já no Conselho de Direitos Humanos, onde a questão da escravidão moderna era debatida, após algumas primeiras sessões infrutíferas o comitê conseguiu chegar em uma proposta de resolução satisfatória ao final do evento. O destaque fica para as medidas elaboradas para conter e prevenir com mais eficiência o tráfico humano, um dos causadores do problema.

Na Assembleia Geral, foi discutida a questão dos refugiados e imigrantes. Apesar da perda de tempo em alguns momentos, com representantes de vários países apontando os dedos uns para os outros, foi possível chegar a uma conclusão ao final do processo. Porém, ela se encontra um pouco desconexa, com múltiplas propostas sendo elaboradas e assinadas por grupos de países diferentes.

Assessoria de Imprensa | Cerimônia de Encerramento traz palestras e menções

Por Bruna Vizolli

A cerimônia de encerramento do dia 26/08 marcou o fim da segunda edição da UFPRMun. Às 11h, reunidos nas salas de aula da Reitoria, nossos delegados, jornalistas e organizadores prestigiaram a palestra da professora Priscila Caneparo, cuja fala abrangeu os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, suas origens e suas divergências. Além dela, quatro outros professores da área do Direito também foram convidados para compor a mesa: Melina Facchin, Eduardo Gomes, Heloísa Câmara e Andrew Traumann, professores da UFPR, PUC e Unicuritiba que não apenas participaram da solenidade de encerramento da simulação, como também fizeram parte de toda a operação dos comitês, auxiliando em sua montagem e execução.

Com a conclusão da fala dos professores, assistimos a entrega das premiações honrosas da simulação, prêmios que reconheceram os delegados e jornalistas cujo trabalho mais se destacou durante os 3 dias de evento. Foram premiados os seguintes delegados e jornalistas:

Agência de Comunicação:

Menções Honrosas: Luísa Andrade, Rafaela Moura e Laís Almeida

Jornal de Maior Destaque: The New York Times (Luísa Andrade, Rafaela Moura e Isabella Cunha)

Assembléia Geral da Nações Unidas:

Menções Honrosas: Beatriz Pastuch Tokars (Egito), Rafael Henrique Reske (Chipre) e Francisco da Silva Guimarães (China)

Melhor Delegado: Cássio Luiz Coscia Ricci II (Estados Unidos da América)

Conselho de Direitos Humanos:

Menções Honrosas: Rafaela Pereira Costa Leite (Brasil), Fernanda Oromi Lopes (Reino Unido) e Lucca dos Santos e Oliveira (Peru)

Melhor Delegado: Vitor Miranda Capacle (China)

Corte Internacional de Justiça:

Menções Honrosas: Quincas Carneiro Silva, Sofia Jaworski de Sá Reichi e Gustavo Rissato Moris

Melhor Juiz: Luana de Oliveira Lopes

Gabinete Histórico:

Menção Honrosa: Laura Filla Mello e Miguel Eduardo Dawagi dos Santos

Melhor Delegado: Luiz Henrique Silva de Oliveira

United Nations Security Council:

Menções Honrosas: Igor Maestrelli e Maria Eduarda Ciríaco (França); Amyr Assaf de Macedo e Juliano Kosloski (Rússia); e Bianca Zanotto Portela e Felipe Ballao Ernlund (Índia)

Melhores Delegadas: Isadora Almeida Calazans e Luiza de Macedo Gebran (Estados Unidos da América)

Com a entrega das menções, as conclusões dos professores e as palavras da secretária-geral, Nahomi Helena, deu-se por encerrada a cerimônia e a II UFPRMun. Agora, na iminente DPS (Depressão Pós-Simulação), sente-se como uma enxurrada o peso de pensar tardiamente em um discurso que poderia ter mudado o rumo do comitê, ou de lembrar de um momento no qual a representação do próprio país foi falha. Surgem, também, as coisas boas, como a gratidão por ter tido uma iluminação momentânea que gerou um documento de trabalho sensacional, por ter sido capaz de fazer um verdadeiro discurso de efeito, ou por simplesmente, num plano geral, aceitado o desafio proposto pela simulação. Nós sabemos que, o que acontece na MUN, fica na MUN e não acontece em outro lugar. Também não se repete em outra ocasião. É aqui, é agora, é nosso. Tenhamos mais momentos como estes na III UFPRMun, delegadas, delegados e jornalistas.

Foi intenso, não é?

Está oficialmente encerrada a segunda edição da UFPRMun! Até a próxima!

Pravda | As importantes discussões que o público deixou de ver

Por Eduardo Magalhães, Isabel Iantas e João Márcio

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Durante o segundo período das sessões, os comitês se recusaram a receber os jornalistas. O Conselho de Segurança requisitou uma reunião fechada à mesa, e os jornalistas foram forçados a se retirar da reunião. O Conselho de Direitos Humanos e a Assembleia Geral fizeram o mesmo na quarta sessão, alegando uma crise durante o debate e mantendo os jornalistas no escuro na maior parte da discussão.

Isso não é somente uma afronta à liberdade da imprensa, como também ao direito de liberdade de expressão e do acesso à informação, que deveriam ser algo obrigatório e garantido a todos os seres humanos. O povo merece saber o que estava sendo discutido atrás daquelas portas, especialmente pelas discussões não terem sido muito produtivas nas sessões anteriores. Somando estes dois aspectos, a eficiência dos comitês está sendo posta em xeque, e é esperado que na última sessão a situação seja mais favorável, tanto nas discussões, quanto na obtenção de informação.

Ironicamente, o Gabinete de guerra se mostrou bem mais aberto do que os outros comitês. Embora o acesso dos jornais também tenha sido restringido ao final da sessão, foi possível acompanhar a maior parte do processo. Após a morte de um membro do alto escalão do comitê durante um conflito, as forças americanas aparentemente retaliaram com um novo vigor.

Depois da substituição do General, as operações executadas durante esse período se mostraram bem-sucedidas, com os EUA se mostrando vitoriosos em se aproximar dos terroristas afegãos. Uma operação em conjunto com a ESSEX britânica, atingiram um território onde havia a suspeita da presença de um membro do alto escalão da Al-Qaeda. O alvo foi eliminado, porém com duas baixas das forças britânicas. O governo americano prestou condolências.

Ainda assim, os resultados não foram 100% favoráveis. Ataques às bases dos terroristas também resultaram em algumas casualidades. O secretário-geral americano declarou que uma mesquita e um hospital ocupados por civis foram atingidos durante os ataques. Ele lamentou as mortes, mas afirmou que fatalidades como estas são comuns em um ambiente de guerra.

Editorial #2 | Por que simulamos?

Por Bruna Vizolli

Com o iminente fim da segunda edição da UFPRMun, é visível o clima que antecede a DPS (Depressão Pós-Simulação). Nesses momentos, sentimos por antecipação as saudades das histórias que criamos dentro e fora dos comitês. As pérolas soltadas pelos delegados, os momentos de tensão, as crises, as bombas de chocolate dos coffee-breaks, as paixonites de comitê, tudo, tudo converge num sentimento que só é verdadeiramente compreendido por quem se sujeita a passar três dias de terno e gravata debatendo temas que, para qualquer um, seriam interessantes numa conversa casual, mas não muito além disso. Qual é o sentido de acordar cedo num final de semana para personificar diplomatas e discutir refugiados? Nosso debate é interno. O que muda no mundo?

O debate é interno, mas não é só isso. Também é interna a mudança. Dentro de cada um de nós, os debates criam ideias, criam (como dito por Poe Dameron) a faísca que acenderá a chama que queimará o que cada um de nós quiser no futuro. Seja como diplomata, jurista, jornalista ou algo completamente diferente, nós temos um futuro brilhante. Nós sabemos disso. O sucesso da simulação depende da dedicação dos seus participantes, e a II UFPRMun finda-se com a certeza de que cumpriu o papel que propôs.

A DPS só é compreendida por quem já a sentiu. Além de todas as saudades, sente-se como uma enxurrada o peso de, por exemplo, pensar tardiamente em um discurso que poderia ter mudado o rumo do comitê, ou de lembrar de um momento no qual a representação do próprio país foi falha. Também surgem as coisas boas, como a gratidão por ter tido uma iluminação momentânea que gerou um documento de trabalho sensacional, por ter sido capaz de fazer um verdadeiro discurso de efeito, ou por simplesmente, num plano geral, aceitado o desafio proposto pela simulação. Nós sabemos que, o que acontece na MUN, fica na MUN e não acontece em outro lugar. Também não se repete em outra ocasião. É aqui, é agora, é nosso. Tenhamos mais momentos como estes na III UFPRMun, delegadas, delegados e jornalistas.

Foi intenso.

Allons-y, nos vemos ano que vem.

The Guardian | Crises e bloqueio à imprensa marcam terceira e quarta sessões do Modelo das Nações Unidas

Por Laís Adriana

Os comitês de Assembleia Geral, Conselho de Direitos Humanos e United Nations Security Council (UNSC) entraram em crise durante o segundo dia da Simulação do Modelo das Nações Unidas da Universidade Federal do Paraná (UFPRMun). Devido às crises simultâneas, a imprensa internacional foi proibida de acompanhar os comitês durante aproximadamente uma hora.

Uma reportagem investigativa do The New York Times, denunciando casos de escravidão no Brasil e na China, gerou transtorno nas reuniões da Assembleia Geral e do Conselho de Direitos Humanos. A quarta sessão de ambos os comitês foi interrompida para que os delegados se juntassem em um gabinete de crise em busca de soluções.

No UNSC, outro transtorno afetou a discussão sobre “Armas de Destruição em Massa”. Diversos países, incluindo Reino Unido e Estados Unidos da América (EUA), se envolveram em conflitos relacionados ao armamento. Segundo Eduarda Carvalho, uma das delegadas representantes do Reino Unido, o foco do país era resolver a crise e garantir que todos os países tivessem uma solução pacífica. “Durante a sessão fechada, negociamos com vários países [a criação de um] tratado de não-proliferação de armas”, ressalta.

Silenciamento

Nenhum veículo da imprensa internacional foi autorizado a acompanhar os debates e decisões tomadas durante os períodos de crise. Os jornais presentes na cobertura do evento fizeram protestos pacíficos, como anexar bilhetes nas portas das salas de reunião dos comitês.

Além da exclusão da imprensa de determinadas discussões, um caso de manterrupting foi identificado no Conselho de Direitos Humanos. Gabriele Koga, delegada da Nigéria, se pronunciou sobre o assunto na coletiva de imprensa realizada ao fim das sessões. “Foi uma situação muito incômoda. É um tanto contraditório o fato de um comitê que busca os direitos humanos, ter esses direitos infringidos”, alegou.

De acordo com a delegada, os artigos 1º e 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos garantem o direito igualitário ao pronunciamento. “A nação nigeriana tem consciência de que tem tanto conhecimento quanto e tanto direito quanto qualquer [país] aqui presente. Nós não vamos nos calar”, enfatizou Koga.

The New York Times |O direito à informação é negado e a caça ao Osama Bin Laden continua

Por Luísa Mainardes, Rafaela Moura e Isabella Cunha

Jornalistas sendo retirados dos seus comitês e repúdio a estas medidas como resposta da imprensa foram cenas comuns nesse sábado

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Repúdio à censura dos comitês é ponto-chave da tarde do dia 25

UNSC

A tarde do dia 25 de agosto foi marcada por portas fechadas. O Comitê de Segurança das Nações Unidas entrou em crise e proibiu a presença da imprensa, que retaliou com dezenas de mensagens de repúdio coladas na porta do recinto.

Depois disso, banir a imprensa virou moda. Cada um dos 4 comitês – até mesmo o de Direitos Humanos, aquele que defende, dentre outros, o direito à liberdade de expressão – expulsou os jornalistas que faziam a cobertura das sessões.

De acordo com documento oficial de declaração de crise, os sistemas de defesa e controle das ogivas americanas teria sido atacado por um vírus de código-fonte chinês e uma grande arma biológica seria enviada do Brasil para a China. Na declaração, o governo norte-americano é acusado de contribuir para o desenvolvimento do armamento biológico em território brasileiro. Fontes secretas informam que a suspeita de envolvimento dos EUA no envio da bomba biológica para a China não se sustenta, já que sistema de segurança norte-americano estava hackeado, possivelmente, pelo próprio país destinatário da arma. Segundo informações extraoficiais, a China teria declarado que não será responsabilizada pelo hackeamento do sistema de defesa americano. As invasões a sistemas de defesa não param por aí. Militares ucranianos adentraram o sistema de defesa da Índia e do Paquistão e ameaçaram atacar a Rússia, caso a Crimeia não seja devolvida à Ucrânia.

AGNU/CDH

A Assembleia Geral das Nações Unidas e o Conselho de Direitos Humanos, depois de uma série de debates improdutivos, se reuniram em uma sessão para resolver uma crise. Essa reunião foi fechada, ou seja, não poderia haver a entrada da imprensa. Os comitês simplesmente calaram os jornalistas, impedindo-os de realizarem o seu trabalho: levar os acontecimentos a público.

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Operações no terreno complexo do Afeganistão são estudadas

Por outro lado, a discussão em relação a operação militar no Afeganistão em combate ao terrorismo, teve sensatez nas horas de escolher o quê não tornar público. Somente em um momento, de pouca duração inclusive, em que foi votada a retirada dos jornalistas da sala de reunião. É interessante de se pensar que, um debate militar e estratégico, o qual envolve uma guerra com o Oriente Médio e mexe diretamente com vidas civis e militares, conseguiu ter mais transparência e abertura do que ambos os comitês as quais tratavam sobre direitos humanos, assuntos as quais a presença da imprensa é fundamental. A guerra pode ser atrativa, ainda sim deve ser tratada com cautela, algo de fato respeitado e priorizado entre os comandantes. A transparência dentro do Centro de Controle, ainda que controlada foi justa e devidamente trabalhada.

Nesse contexto, foi confirmada a morte em um ataque terrorista por carro-bomba do Comandante-Geral do Centro de Controle americano, Tony Franks. O crime tem relação direta com o grupo terrorista Talibã, ligado à Al-Qaeda, detalhes do assassinato ainda estão sendo investigados.

Dessa forma, as forças tarefas continuam prioritárias em encontrar e apreender Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista Al-Qaeda e foragido por ser o mandante do massacre às torres gêmeas em 11 de setembro deste ano. Além disso, ainda que tenham ocorrido baixas civis e militares em algumas operações, membros terroristas do Talibã e da Al-Qaeda foram encontrados e eliminados. A luta contra o terrorismo e contra os inimigos do Oriente, continua

Assessoria de Imprensa | Comitês da ONU discutem temas importantes e conflitos de ideias já se manifestam

Por Giovanna Tafarello e Thiago Cavasini

Na manhã deste sábado (25) ocorreram as duas primeiras sessões de debates entre os comitês da UFPRMun. Com início às 8h00 e término ao 12h30, incluindo um coffee break, os delegados entraram em diversas discussões sobre os temas abordados, muitos deles polêmicos. Um exemplo foi o Conselho de Segurança, onde durante um debate o representante da China afrontou os Estados Unidos. Um delegado do país asiático questionou o fato de os americanos dizerem não negociar com terroristas, mas mantém relações econômicas com a Coréia do Norte. A China é, atualmente, um dos únicos países aliado ao país comunista.

O diretor do comitê, o estudante de direito Charles Conrado, de 21 anos, conta que a própria estrutura do Conselho é complexa, o que leva a discussões consideradas polêmicas. “Diferente dos outros comitês, nós temos a regra dos 5 membros permanentes e 10 membros que fazem a rotação no prazo de 2 anos. Esses membros permanentes, no entanto, têm o poder de veto, o que explica complexidade dos temas e dos debates.”

Ao falar sobre o progresso do comitê desse ano até o momento, ele explica o contexto das
discussões. “Hoje, por exemplo, estamos encarando um tema bem complexo, que são armas de destruição em massa. Nós contamos com a representação de países que tem grande relevância do assunto, então não há como discutir tal tema sem entrar efetivamente em um debate sobre as políticas externas desses países.”

Para os iniciantes, participar de um comitê de tamanha importância pode parecer intimidador, mas a professora Karla Pinhel Ribeiro, ex-consultora da ONU, discorda dessa visão. “Não é um obstáculo para o iniciante. Muito pelo contrário, é uma oportunidade para eles demonstrarem que têm uma vocação para a diplomacia, de como lidar com esses conflitos.” Ela consta, porém, que existem limites para evitar a exaltação do debate entre os membros. “Acredito que o decoro nesse sentido é parte fundamental do processo. Procurar ter um discurso ético e respeitar a soberania e valores dos países é muito importante. Os direitos humanos, no geral, se aplicam na diplomacia.”, explica ela.

Dentre os outros comitês, a colaboração e dedicação dos participantes não se limita aos alunos da Federal e nem ao curso de direito. É o caso do estudante Miguel Eduardo, de 18 anos, que cursa Relações Internacionais na Universidade Positivo e está no comitê do Gabinete Histórico, que simula Guerra do Afeganistão (2001). Ele acredita que por estar num curso que está muito ligado a atividade, a contribuição para o aprendizado é grande. “A melhor parte é interpretar o personagem. Ainda mais que é o Gabinete Histórico, nós sabemos a desenvoltura de cada personagem. É interessante saber isso e poder interpretar uma pessoa que é totalmente diferente de sua ambientação e seu cotidiano.” conta Miguel, que atua como secretário de defesa na simulação.

Com a atuação realística e dedicada dos participantes, o evento se torna cada vez mais próximo da realidade das reuniões da ONU. Como já citado, os temas abordados são os que mais impactam o cenário global, e um dos temas mais críticos da atualidade é a questão dos direitos humanos. O Comitê de Direitos Humanos é auxiliado pela professora Melina Fachin, que dá aulas nas áreas direito constitucional e direitos humanos. “Eu acho muito importante que os alunos tenham conhecimento do modo de funcionamento do sistema ONU, que consigam operar isso como uma realidade próxima do campo de trabalho”, conta.

Ao ser perguntada sobre o que mais aprecia no comitê pelo qual é responsável, a professora responde que o que é abordado e a maneira de atuação de quem participa é parte fundamental para o funcionamento da atividade. “Duas coisas são relevantes para esse ano: o tema escolhido, que é a questão do trabalho escravo, que ainda é um problema grave do Brasil, e a questão do comportamento pessoal, se colocando nos debates e agindo de maneira menos passiva do que na sala de aula.”, explica. As duas próximas sessões da simulação ocorrem entre 14h00 e 18h00 desse sábado e a última delas acontece no domingo, a partir das 8h00.

Pravda | As falácias e a inflexibilidade do governo americano

Por Eduardo Magalhães, Isabel Iantas e João Márcio

Imagem 2Na primeira sessão do Gabinete Histórico, em uma discussão sobre questões estratégicas na Guerra do Afeganistão, os Estados Unidos ameaçaram aliados da Rússia. Logo após os atentados de 11 de setembro, o povo americano clamava por uma solução rápida na questão do Oriente Médio, buscando uma retaliação rápida contra o terrorismo. O país americano gostaria de trazer tropas em países próximos da Rússia com a aprovação do presidente russo. Mesmo com esse aval, a situação não deixa de ser tensa. Considerando que a Guerra Fria acabou a 10 anos atrás, não é absurdo assumir que os sentimentos de competição entre as duas nações ainda existam. Sobre a presença de mísseis nucleares em submarinos no Golfo do Omã, o secretário de defesa e o General norte-americanos afirmaram que querem prestar uma ajuda humanitária para as nações do Norte e que vão ter “pleno cuidado com a posição do armamento”, além de que vão prezar pela boa convivência. A veracidade dessas informações ainda é questionável, considerando o histórico de cinismo e de manipulação do governo americano.

Imagem 1Apesar da situação crítica no Gabinete Histórico, no Conselho de Segurança a delegação norte-americana se mostrou mais dialogável. Ainda que se mostrem parcialmente inflexíveis com relação à redução dos armamentos em massa, assumem uma postura mais receptiva, lutando pelo bem comum. A Rússia também se mostra bem aberta ao desarmamento, prometendo retirar suas armas de destruição em massa, assumindo uma retirada gradual para não comprometer a segurança do país.

No entanto, as discussões das primeiras sessões do Conselho se mostraram improdutivas.  Grande parte das sessões foi gasta em votações para decidir como seria elaborada a agenda de trabalho. Essa é uma situação que se repete nos outros comitês, onde ocorreram discussões mornas, apesar do leve conflito que marcou a Assembleia Geral, que discutia a questão dos refugiados.

El País | Venezuela se recusa a discutir assuntos internos em comitê da ONU que debate fronteiras e refugiados

Por Maria Isabel Gaertner, Rafaela Rasera e Rebeca Bembem

No Conselho de Direitos Humanos, países com registros de trabalho escravo também não se pronunciaram

Na manhã deste sábado, 25 de agosto, aconteceram a primeira e a segunda sessões dos cinco comitês do II UFPRMUN (Model of United Nations). Na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), os delegados dos países membros discutiram o tema “Proteção Fronteiriça e Política de Direitos Humanos”. No Conselho de Direitos Humanos (CDH), o debate girou em torno da escravidão contemporânea. Em ambas as situações, os países postergaram o início de debates relevantes e evitaram se posicionar sobre casos concretos.

Diante de acusações de viver em um regime ditatorial e de desrespeitar os direitos humanos e a liberdade de imprensa, a delegada da Venezuela na AGNU afirmou que as questões internas do seu país não são de interesse do comitê, apesar de a própria Organização das Nações Unidas ter afirmado na última sexta-feira que a crise migratória da Venezuela se aproxima em magnitude do êxodo do Mediterrâneo.

Em entrevista ao El País, a delegada da Venezuela reafirmou sua posição de não discutir o que entende como “assuntos internos” do seu país. Em um momento em que a delegada venezuelana não estava presente, a representante do Brasil discursou sobre a situação do país vizinho e criticou a apatia do governo venezuelano. “Mesmo que o Brasil acolha os imigrantes, é preciso que a Venezuela se pronuncie e busque soluções para esta crise humanitária”, afirmou.

Já no CDH, a maior parte dos delegados defendeu interesses individuais acerca do tema, com relutância em desenvolver uma solução conjunta. Em entrevista ao El País, o delegado do Peru reforçou a necessidade de as nações definirem individualmente seus tópicos de discussão com mais objetividade. Durante o debate, a delegada da Rússia criticou o fato de os Estados Unidos da América não participar do conselho, destacando que o país é um grande financiador de empresas que utilizam trabalho análogo ao escravo.

Outra omissão foi a do delegado da China, país mundialmente conhecido por ser o destino dessas empresas que buscam mão de obra barata. O representante do país tirou o foco da questão ao tentar redefinir o conceito de trabalho escravo, já debatido e reconhecido internacionalmente. A discussão desta manhã no CDH não evoluiu além da elaboração da agenda de trabalho.

The Guardian | EUA não participa das discussões de direitos humanos durante UFPRMun

Por Jessica Skroch e Laís Adriana

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Nas duas primeiras sessões da UFPRMun (simulação do modelo da Organização das Nações Unidas (ONU) da Universidade Federal do Paraná), os Estados Unidos se destacaram não pela sua presença, mas pela sua ausência no Conselho de Direitos Humanos (CDH). A simulação começou no sábado, 25, e segue até a manhã de domingo.

Ao ser questionado pelo The Guardian sobre a ausência dos Estados Unidos no CDH, o delegado Cássio Luis Coscia Ricci II do país – que estava na Assembleia Geral- demonstrou não estar ciente que o país não se incluiu no debate. Mesmo assim, logo o delegado declarou que os Estados Unidos se retirou do CDH porque acredita que não é preciso estar no comitê para discutir questões relacionadas aos direitos humanos. Ele explicou que, no momento, os Estados Unidos precisa estar focado na Assembleia Geral das Nações Unidas e no Conselho de Segurança (United Nations Security Council).

Segundo ele, uma vez que países como Venezuela e o Brasil participam do conselho, mas não aplicam os direitos humanos, o debate perde a sua validade. Porém, um dos países citados por Coscia Ricci II, a Venezuela, também não está presente no CDH. De acordo com o delegado, o seu país aplica e preza pelos direitos humanos, mesmo sem estar presente no CDH. Outro exemplo usado na justificativa dos Estados Unidos, foi o de que o Brasil está no conselho, mas expulsou imigrantes venezuelanos de seu território. Essa constatação contradiz com a recente transferência de 1,6 mil imigrantes ilegais para prisões federais dos Estados Unidos.

Durante as duas primeiras sessões do CDH, a delegação do México iniciou a sua fala questionando a ausência dos Estados Unidos no conselho. A delegação russa também apontou a questão e destacou que esse país é um dos principais envolvidos no tema, já que se aproveita das desigualdades sociais para favorecer o trabalho escravo moderno. Além disso, reiterou a importante influência econômica dos EUA em outros países. A delegada da Rússia pediu a opinião dos outros países sobre a falta dos EUA, mas o fluxo da discussão seguiu para outro caminho.

Os EUA, país integrante do Grupo dos Vinte (G-20) que importa milhões de produtos com origem do trabalho escravo moderno, segundo a Índice Global de Escravidão, mesmo assim, não participaram da discussão “A exploração humana no século XXI: esforços e medidas para combater a escravidão contemporânea”, tema do CDH.

The New York Times | Inteligência, tecnologia e cautela são os pontos chaves das operações no Afeganistão, já no Conselho de Segurança resoluções efetivas continuam distantes

Por Luísa Mainardes, Rafaela Moura e Isabella Cunha

GH

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(A partir da esquerda) Secretário de Defesa, Comandante-Geral, Major General e Coronel do Controle de Estado discutem estratégias de invasão

“Operação militar é algo complicado, não estamos em um terreno fácil. Planejamento é fundamental”, afirma o Comandante-Geral da operação, Diego Bozza. Após meses de discussão no Centro de Comando dos EUA, na Flórida, a operação que lidera a invasão ao Afeganistão, pressionada pela opinião pública, toma medidas cuidadosas pautadas na segurança das vidas civis e dos militares americanos.

Nesta operação, a inovação tecnológica é uma das grandes questões, o uso de drones pela Força Aérea americana consiste em uma estratégia militar tática nunca antes explorada na história do país. Além disso, sendo a área geográfica do Afeganistão bastante específica, tecnologias efetivas e novas formas de combate são necessárias. De acordo com o Comandante-Geral “Tecnologia é essencial, porém não é o único aspecto”, sendo assim, o contato com inteligências de outros países, formando um rede internacional contra o terrorismo, é um dos aspectos defendidos pelo Centro de Controle.

Por outro lado, é evidente o quanto a guerra pode ser custosa, tanto relacionada ao financeiro, quanto às vidas civis e militares. Dessa forma, é discutida no gabinete a possibilidade de ajuda humanitária logo após as ações militares. “A guerra é custosa, mas a vida tem um custo infinito, ela deve ser valorizada”, conclui o Comandante-Geral, Diego Bozza.

UNSC

Com discussões  improdutivas e sem vislumbre de resolução, a primeira sessão do Comitê de Segurança das Nações Unidas representou bem a complexa questão dos armamentos de destruição em massa.

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Delegada dos Estados Unidos enfatiza a importância de votar uma agenda

Alegando serem estas armas essenciais à segurança do país, especialmente diante das ameaças terroristas, os Estados Unidos defendem a manutenção do programa nuclear. A delegação americana espera que as próximas sessões sejam conduzidas com foco no combate ao terrorismo, e afirma: “A questão é limitar o acesso às armas de destruição em massa e não as eliminar. Esse tipo de resolução seria vetada pelos EUA.”

Os países que não detêm a tecnologia nuclear se mantêm favoráveis ao total desarmamento. A delegação da Nigéria acusa os países detentores de tecnologia nuclear de não estarem cumprindo com suas obrigações de não proliferação de armas nucleares e alega que a posse de armamentos de destruição em massa não é uma questão de segurança e sim de poder.

França e Rússia posicionaram-se favoráveis a não proliferação e à redução gradual das reservas. Para a delegação francesa, “o desarmamento total  é um ideal que não pode ser alcançado neste momento.”

AGNU

As duas primeiras sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas se mostrou extremamente improdutiva. Nem os delegados parecem preocupados com os direitos humanos e com a proteção fronteiriça, já que não têm a capacidade de forçar no que realmente importa e preferem seguir um círculo vicioso de fatos impertinentes. Ainda por cima, há várias nações que nem ao menos se pronunciaram, mostrando o quão preocupadas estão com os assuntos pautados. Vale lembrar, como muito bem ressaltado pelo senhor delegado dos Estados Unidos, o conceito de soberania. As organizações internacionais não podem, nunca, passar por cima da soberania de uma nação.

Logo, espera-se fortemente que as próximas sessões sejam mais produtivas e que os senhores delegados sejam capazes de encontrar soluções favoráveis.

CDH

A reunião do Conselho de Direitos Humanos, que deveria preocupar-se com o combate à escravidão contemporânea, levou duas sessões para conseguir produzir duas agendas e tentar debater sobre os pontos pertinentes dela. Mesmo assim, quando finalmente conseguiram começar os debates sobre os temas pautados, demonstraram uma imensa dificuldade em encontrar um rumo ao comitê e proferiram discursos extremamente incoerentes. Logo, espera-se que os delegados sejam capazes de apresentar soluções apropriadas, e que essas não sejam tão ineficientes quanto seus argumentos.

CIJ

Após anos de julgamentos mal sucedidos, Hissène Habré (ex-presidente do Chade) segue impune de seus crimes contra a humanidade. Escravidão sexual, estupro e desaparição forçada são alguns dos seus feitos que ferem os direitos humanos. Ainda sim, pouco foi feito pela parte do Senegal e por alguns juízes da Corte Internacional de Justiça que compactuam com a impunidade do ex-presidente.

Assessoria de Imprensa | Cerimônia de abertura marca início da segunda edição da UFPRMun

Por Bruna Vizolli, Thiago Cavasini e Giovanna Tafarello

Iniciou-se na noite desta sexta-feira (25) a segunda edição da UFPR Model United Nations, sediada nas dependências do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. A palestra, que teve início às 19h, contou com a participação de figuras importantes para a realização do evento e convidadas especiais para introduzir os temas. A simulação contará com seis comitês (CDH, UNSC, CIJ, AGNU, AC e Gabinete, cada um com sua respectiva explicação na página do UFPRMUN) e iniciará suas sessões no sábado (25) de manhã.

Os participantes do evento presenciaram a fala de duas palestrantes durante a cerimônia de abertura. A primeira, Camila Gonçalves de Almeida, é coordenadora de Relações Internacionais do Governo do Estado e falou sobre a atividade e o trabalho vinculados às carreiras do Direito, da Política e das Relações Internacionais. Já a professora Karla Pinhel Ribeiro abordou as questões institucionais da Organização das Nações Unidas. O discurso de abertura foi apresentado por Nahomi Helena de Santana, secretária-geral da simulação, e Isabelle Demetrio, presidente do Partido Democrático Universitário (PDU).

Nahomi é estudante de direito na UFPR e cabeceia o time de organização, administrando todas as questões inerentes à simulação. Já Isabelle, também estudante de direito na Federal, gerencia o PDU e atua na UFPRMUN desde a sua primeira edição – junto com Nahomi, Isabelle fundou a simulação. Com o intuito de conhecer melhor as funções dessas organizadoras, a AC providenciou uma entrevista exclusiva com cada uma delas. Confira abaixo um pouco desse trabalho.

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AC: Como surgiu seu interesse por simular?

Nahomi: Foi durante o Ensino Médio, quando me apresentaram a ideia de uma simulação da ONU para os alunos. Eu sempre gostei muito da parte dialógica, de debates, por isso os professores me indicaram para fazer um teste e eu me apaixonei. Quando entrei na faculdade, eu e a Isabelle, que hoje é presidente da PDU e ano passado foi secretária-geral junto comigo, decidimos criar uma simulação. Éramos calouras e apresentamos esse projeto em uma reunião do partido que fazemos parte. Perguntamos na loucura se alguém toparia, já que ninguém ali tinha participado de algo do tipo. Eles disseram “se vocês puxarem, têm todo nosso apoio”. Assim nasceu a primeira simulação da ONU no ano de 2017.

Isabelle: No primeiro ano do ensino médio eu tive o meu primeiro contato com simulações, com a PoliONU. Participei como Reino Unido no G20. Até então eu queria fazer medicina, mas com a minha participação eu vi que as Relações Internacionais, principalmente na sua relação com o Direito, eram o que eu queria fazer. Logo no ano seguinte eu participei como diretora da mesma simulação.

AC: Você é estudante de direito. Como você acha que a simulação contribui para o aprendizado das pessoas do seu curso?

Nahomi: Aqui na Federal nós temos um currículo um tanto quanto diferente. Nós temos Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado no segundo ano da faculdade. Querendo ou não, é muito cedo. Antigamente era no quarto ou quinto ano, se não me engano. Faltam muitas matérias para que você possa compreender completamente, como Direito Constitucional, para que se entenda o Direito Nacional Público e Direito Civil para entender o Direito Nacional Privado. Aqui em Curitiba, pelo menos no âmbito universitário, a gente sempre sentiu que a parte de Direito Nacional Público não era muito incentivada e pouco desenvolvida, talvez pela falta do curso de Relações Internacionais na universidade. A partir do momento que nós conseguimos trazer essa ideia pra faculdade, o que eu pude sentir, tanto para minha formação quanto para os que vieram depois de mim, foi de abrir horizontes, buscar mais pesquisas. Começaram ideias de criar grupos de estudo para a prova do Itamaraty, para conhecer quais materiais estudar, o que se recomenda, quais os autores que foram cobrados e outros. Então, despertar o interesse foi o primeiro grande passo.

Isabelle: Considerando que o curso de Direito é, na sua base, fundado sobre litígios e constantes discussões, acho que a simulação vem como uma forte oportunidade para entender como lidar com disparidades políticas. Na mesma medida que aprende-se a dialogar e a ceder, a ser diplomático e a encontrar medidas cabíveis para a solução de um conflito, a sua condição enquanto jurista é muito acrescida com esse tipo de oportunidade. Acabamos por criar mais desenvoltura na resolução dos conflitos, nós nos conhecemos mais, aprendemos a identificar nossa postura num ambiente de tensão, além da complementação jurídica e política que nós temos. A bagagem que nós ganhamos é bem completa em todos os sentidos.

AC: Qual é o maior desafio em fazer parte da organização de uma simulação?

Nahomi: Quanto estudante e atuando como secretária, não sou eu quem toma as rédias do que acontecerá. Os delegados que estão aqui simulando vão dar as diretrizes do que a ONU vai ser. Se saíssemos da simulação hoje e eu tivesse que atuar enquanto secretária-geral para afirmar e concretizar o que foi dito, aí seria minha tarefa. Organizar o projeto como um todo é de fato o maior desafio. Tornar os comitês concomitantes, para que eles trabalhem juntos, e fazer com que pequenos detalhes funcionam.

Isabelle: Acho que o maior desafio, principalmente no curso de direito, é encontrar pessoas interessadas. As pessoas não sabem muito como acontece, qual é o objetivo, o foco do evento, então precisamos construir isso do zero sem uma base institucional. Além da estruturação, do formato dos comitês, da logística, da diretoria, tudo.

AC: Quais são suas expectativas para a UFPRMUN?

Nahomi: No primeiro ano, a expectativa é que dê certo. Nós abrimos 90 vagas e em 24 horas nós tivemos 120 inscrições, o que foi um pouco assustador. Nesse ano, é mais relacionado a consolidar o UFPR Mun, para que as pessoas realmente tenham interesse, que torne-se uma cultura aqui na faculdade. Depois que as pessoas que começaram o projeto, nosso medo é que não tivesse essa continuação, mas nós estamos tendo feedback muito bom. Queremos aprofundar os debates, porque inicialmente o debate acaba sendo mais para conhecer o ritmo. As pessoas que hoje estão simulando tem que ter o mesmo interesse de continuar pesquisando, continuar se inteirando sobre o que está acontecendo em outros países, como o caso da Venezuela e de Bangladesh. Isso faz uma diferença tanto para no quesito de enriquecimento do projeto quando para a formação pessoal e acadêmica de quem participa.

Isabelle:  Como fundadora, quero que ela cresça e alcance uma escala maior. Acho que temos potencial para isso, porque as pessoas que a constroem são muito empenhadas. Quero que alcance cada vez mais gente, que seja institucionalizada como um evento definitivo, que seja mais conhecida e que consiga aumentar a sua característica de ser diferente das demais simulações. Nós trabalhamos de uma forma menos formal, construímos tudo em conjunto. Acho que temos que manter essa característica de diferencial.

AC: O que você mais gosta no ambiente da simulação, e o que você mudaria/não gosta?

Nahomi: Eu amo os debates quando as pessoas encarnam o personagem para defender o país. Uma vez, no ensino médio, eu tive que representar Israel no Conselho de Segurança, o tema era basicamente Faixa de Gaza. Era minha primeira simulação, então foi um desafio absurdo, mas quando você percebe que entrou na cultura, que sabe qual é a lógica de pensamento e de atuação do país, você consegue representar, consegue defender. Querendo ou não, sua atividade é ser um diplomata, você vai defender o que o governo está passando para você, não seus ideais. Quanto ao que eu mudaria, eu creio que eu sempre achei complicado em simulações convencionais é o guia de estudos, que nós mudamos na nossa. Eu acho um guia muito fechado, com muitas páginas que limitam as opiniões das pessoas a uma só. As pessoas vão ter as mesmas perspectivas, sobre os mesmo assuntos e trazer os mesmos dados, e isso para mim é não só pouco acadêmico quanto pouco enriquecedor para o projeto.

Isabelle: Gosto dos momentos de tensão! Em compensação, acho que uma das maiores dificuldades é lidar com o encaminhamento dos debates, fazer com que uma discussão se desenvolva a ponto de gerar decisões mais frutíferas.

AC: Por último, numa escala de 0 a 10, o quão ansiosa você está para o Bar das Nações?

Nahomi: Coloco 9, porque não sou uma pessoa muito ansiosa, mas o Bar das Nações é ótimo. As pessoas simulam o dia todo, acordam cedo e terminam tarde, então elas ficam alcoolicamente mais fracas. No ano passado, um menino que representava a União Soviética na Assembleia Geral simplesmente apagou no meio do bar. As pessoas tiravam fotos e gritavam “A União Sovética caiu!” [risos]. Além de tudo, é interessante para a integração dos alunos, principalmente com pessoas de outras universidades.

Isabelle: 11! Depois de toda a organização, a correria e a preparação de tudo, a única coisa que nós queremos é ficar tranquilos e conversar com o pessoal sem ter que pensar na simulação.

Pravda | O que esperar da II UFPRMun?

Preparatório do inverno com aquecimento das ideias

Por Eduardo Magalhães, Isabel Iantas e João Campos

Próximo final de semana, nos dias 24 a 26 de agosto ocorrerá a II UFPRMUN, sediada na Universidade Federal do Paraná, no Prédio Histórico da Santos Andrade, onde o PRAVDA cobrirá os comitês United Nations Security Council, que discutirá a questão das Weapons of Mass Destructions (Armas de Destruição em Massa, em tradução livre) e o Gabinete Histórico, que debaterá a Guerra do Afeganistão, ainda em 2001.

Urge debater ambos os temas, tendo em vista sua imensa importância, principalmente para a atuação política russa e de seus aliados. Dessa forma, espera-se de nossos delegados paixão em defender seus ideais dentro do comitê, apresentando total coerência política conforme sua representação, além disso, espera-se que seja encorajado proficiência em trazer a tona as melhores resoluções dentro dos debates.

Tempos de crises internacionais e disputas de poder colocam esse evento no topo das prioridades de nosso governo. É importante que o mundo oriental seja capaz de se posicionar e que esteja presente nos debates que surgem ao redor do mundo, quebrando a flagrante hegemonia da Europa ocidental e da América do Norte.

Imprescindível que nossa equipe acompanhe todas as sessões do United Nations Security Council. A questão do armamento de destruição em massa é um assunto importantíssimo atualmente, com toda a tecnologia desenvolvida e as ameaças internacionais. Por isso, esperamos que nossos delegados cumpram seu papel em busca do melhor para o  , mantendo-se firmes aos nossos princípios e lutando contra forças imperialistas e interesses individualistas de alguns países, que corriqueiramente passam por cima das decisões dos órgãos internacionais.

No Gabinete Histórico, será tratada a questão de como os Estados Unidos da América intervirão no Afeganistão, tendo como objetivo acabar com o regime talibã e outros ataques extremistas que dizem ser iminente. Uma vez que pretendem levar seus esquadrões para tentarem não perder para os civis armados com armas potentes, temos que ter cautela e atuar politicamente nessas reuniões para que as soluções não sejam influenciadas por discursos vazios e manipulados.

É por isso que aguardamos ansiosamente o início do evento e esperamos que todos os participantes atuem com coerência e diplomacia, que haja respeito aos Direitos Humanos e que as questões abarcadas sejam solucionadas da melhor forma possível, visando o desenvolvimento e a convivência pacífica das nações de todo o mundo, sem deixarmos interesses imperialistas retrógrados vencerem o debate – prática comum de certos países.

Todos nós da Grande Rússia e seus companheiros confiamos em nossos delegados e representantes e sabemos que farão tudo que estiver ao alcance para garantir o desenvolvimento mundial e, principalmente, a resolução de eventuais conflitos.

Outrossim, quanto a todas e todos presentes na simulação, espera-se respeito mútuo, diversão quando preciso e seriedade quando for necessário, que exista relacionamento entre mesa e delegados fazendo com que aqueles simulando pela primeira vez tenham uma ótima experiência dentro da simulação. Espera-se que os membros da Agência de Comunicação possam desempenhar livremente a sua função, com liberdade de expressão e visando a transmissão ética das informações, sendo, previamente, rechaçado qualquer uso das chamadas fake news. Esperamos, também, fila prioritária no coffee break.

PRAVDA cumprirá seu papel em manter toda a Rússia e as nações anti-imperialistas bem informadas das decisões e conflitos que vierem a ocorrer durante os três dias da II UFPRMUN. Precisamos lutar pela unidade e força da nossa amada Rússia! Путь правды!

El País | O que esperar da II UFPRMun?

Estudantes de graduação irão simular sessões da ONU em Curitiba

A II UFPRMUN acontece neste fim de semana. El País irá cobrir o evento e apresenta suas expectativas para cada comitê

Por Maria Isabel Gaertner, Rafaela Rasera e Rebeca Bembem

Nesta sexta-feira, 24 de agosto, começa a II UFPR Model of United Nations (MUN), uma simulação de sessões da Organização das Nações Unidas (ONU) promovida pelo Partido Democrático Universitário (PDU) da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. A atividade terá a participação de estudantes de graduação de diferentes áreas e busca fomentar a pesquisa em diplomacia e relações internacionais. Este jornal estará presente no evento e fará a cobertura das sessões de cada comitê.

ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS (AGNU)

Na Assembleia Geral das Nações Unidas, representantes de diversos países irão refletir e discutir soluções para o tema: “Proteção Fronteiriça e Políticas de Direitos Humanos”, que abrange questões como imigração, crise dos refugiados e povos apátridas. O objetivo é, em conjunto, elaborar propostas factíveis para atender demandas internacionais, sem deixar de lado a soberania de cada território. Este jornal espera que o debate na AGNU da II UFPRMUN seja saudável e contribua para a construção da paz e da solidariedade entre os povos.

CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS (CDH)

Trazendo à tona uma questão de extrema importância social, o CDH da II UFPRMUN inicia seus debates a respeito da escravidão contemporânea neste sábado (25). Apesar de ter sido proibida e condenada internacionalmente há várias décadas, há registros de escravidão contemporânea em áreas relevantes da economia mundial, como agricultura, extração mineral e vestuário. A expectativa para o CDH da II UFPRMUN é de um embate de opiniões e interesses entre nações de realidades opostas, com destaque não somente para grandes potências como os Estados Unidos da América e a China, mas também para economias mais discretas como Nigéria e Paquistão. Embora haja divergências, este jornal acredita na importância de que os delegados estejam comprometidos em unir esforços para erradicar esta grande violação dos direitos humanos que é a escravidão.

GABINETE HISTÓRICO (GH)

O GH da II UFPRMUN terá foco em debater o contexto histórico que levou a tensão no Afeganistão. A discussão será ambientada a partir da visão de setembro de 2001, momento no qual a imagem do terrorismo era abordada de maneira diferente da atual. Os tópicos a serem discutidos envolvem desde a formação do Afeganistão e conflitos geográficos, até os ataques de 11 de setembro. Este jornal espera que o debate do tema seja rico em ideias relevantes a respeito desse paradigma que preocupa as mais diversas nações ao redor do mundo. O El País espera também que a partir das discussões sejam mostradas novas perspectivas e análises para o futuro do Afeganistão e de seu povo.

CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (CIJ)

A CIJ tratará de questões do âmbito do Direito Internacional. O caso a ser discutido será o do ex-presidente do Chade, Hisséne Habré, acusado de cometer crimes contra a humanidade durante seu governo. O debate vai se restringir a analisar a propriedade de processar, julgar ou extraditar tendo esse caso como objeto de análise.  A Corte Internacional de Justiça será fechada para a imprensa. Sendo assim, o El País não será capaz de cobrir os debates. Ainda assim, esperamos que o comitê seja capaz de discutir de forma limpa as propriedades do Direito Internacional.

UNITED NATIONS SECURITY COUNCIL

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (em tradução livre) será incumbido de discutir sobre as armas de destruição de massa. Discussão muito presente desde os ataques das duas Grandes Guerras, o tema ganhou força novamente a partir do ano de 2017, quando as tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte aumentaram e o risco de lançamento de mísseis pelos dois países foi deixando se ser suposição para quase virar realidade.

O El País espera que este comitê seja capaz de trazer o debate saudável para a mesa, assim como apontar possíveis soluções para esta “crise dos mísseis contemporânea” em que o mundo vive. Esperamos que o debate seja inteligente, visto que essa questão atinge e preocupa a sociedade mundial.

O comitê será realizado todo em inglês. Entretanto, para não limitar a compreensão à apenas uma quantidade leitores, o El País vai cobrir o Conselho em português.

A SIMULAÇÃO  

A segunda edição da UFPRMUN começa nesta sexta-feira (24) com cerimônia de abertura às 19h. O evento acontecerá no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná e é aberto ao público. Para assistir à simulação, é necessário preencher um formulário previamente.

The Guardian | O que esperar da II UFPRMun?

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II UFPR Model of United Nations discutirá crise dos refugiados e escravidão moderna

Por Jéssica Skroch, Laís Almeida e Lorraine Dias

Começa nesta sexta-feira (24) o II UFPR Model of United Nations. O objetivo do evento é simular como funcionam os comitês da Organização das Nações Unidas (ONU), oferecendo aos participantes uma oportunidade de debater e encontrar soluções para questões importantes em âmbito internacional. A simulação será dividida em cinco comitês: Assembléia Geral, Conselho de Direitos Humanos, Gabinete Histórico, Conselho de Segurança das Nações Unidas e Corte Internacional de Justiça.

Durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, representantes de 26 países se reunirão para discutir a “Proteção Fronteiriça e Política de Direitos Humanos”. Entre os possíveis temas de debate, a assembleia deve colocar em pauta a crise de refugiados, autonomia de Povos Sem Estado e apátridas. De acordo com a Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR, na sigla em inglês), este ano apenas 47 mil refugiados tentaram a travessia para a Europa, uma redução significativa comparada com o 1 milhão de refugiados que tentavam a mesma rota de fuga em 2016. Apesar disso, ainda é necessário discutir políticas como a recepção dos refugiados, para que estes tenham garantia de direitos básicos. Melhorar a política de entrada dos imigrantes, reduzindo a burocracia, poderia diminuir o número de entradas ilegais e acelerar o processo de adaptação dos refugiados na Europa.

No Conselho de Direitos Humanos, a discussão central será sobre “A exploração humana no século XXI: esforços e medidas para combater a escravidão contemporânea”. Setores como vestuário e agricultura, além de profissionais que se tornam vítimas da exploração do trabalho serão alguns tópicos dos debates. Entre os países do G20, a importação anual de produtos de lugares com alta incidência de escravidão moderna chega ser mais de 270 bilhões de euros, segundo o índice global de escravidão, que tenta medir o escopo e a escala da escravidão em todo o mundo. Com cinco países na lista do G20, isso torna a Europa um dos principais focos de circulação de produtos gerados por escravidão moderna. Através do debate com outros países, pode ser possível criar novas medidas sócio-econômicas, capazes de conscientizar os cidadãos sobre a importância de saber a procedência desses produtos e dos governos de incluir novos métodos de fiscalização das importações.

O Gabinete Histórico analisará a “Guerra do Afeganistão”, conflito armado que dura desde 2001, iniciado pouco depois do ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro do mesmo ano. Enquanto isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas discutirá “Weapons of Mass Destruction” (Armas de Destruição em Massa, em tradução livre). Neste Comitê, todo o debate sobre o tema deverá acontecer em inglês. A presença da Coréia do Norte em uma discussão sobre armas de destruição em massa é, ao mesmo tempo, curiosa e necessária. Um acordo que coloque fim definitivo na produção de mísseis e bombas nucleares pelo país seria bem-vindo. Em suas sessões, a Corte Internacional de Justiça irá julgar “Questões relacionadas à obrigação de processar/julgar ou extraditar (Bélgica vs. Senegal)”.

O The Guardian espera que durante as discussões, os delegados tenham sempre em mente a importância de medidas que valorizem os direitos humanos e de sua capacidade de gerar a paz, ou ao menos um mundo razoavelmente melhor.

The New York Times | O que esperar da II UFPRMun?

Direitos humanos e interesses de cada nação são os extremos que permeiam a 2º Edição do UFPRMUN

A segunda edição do evento reúne cerca de 140 alunos dos cursos de direito, relações internacionais e comunicação social

Por Isabella Cunha, Luísa Andrade e Rafaela Moura

Durante os dias 24, 25 e 26 de agosto, acontece o II UFPRMUN (Universidade Federal do Paraná – Model of United Nations), o evento  conta com discussões notáveis no cenário internacional, tais quais a escravidão contemporânea e a Guerra do Afeganistão.bandeira-das-nacoes-unidas-ilustracao-da-bandeira-da-onu-acenando_2227-758

Divida em 5 comitês, 4 redações jornalísticas e uma assessoria de imprensa, o UFPRMUN acontece no setor da Faculdade de Direito da UFPR, o Prédio Histórico, e recebe o The New York Times como um dos seus veículos de cobertura. O jornal espera que as discussões entre os delegados produzam conclusões e deliberações interessantes e significativas, as quais possam somar à esfera internacional e reforçar os princípios dos direitos humanos.

  1. Conselho de Direitos Humanos (CDH)

Pautado na discussão da exploração humana no século XXI e direcionado a encontrar soluções em relação às situações de escravidão em escala mundial, o delegados terão como desafios exporem as circunstâncias dos seus países e de questionarem as dos outros. Sendo um tema de importância global, o qual afeta algumas nações de forma mais grave do que outras, é interessante que se dê voz para quem enfrenta esse problema de forma sistemática e, normalmente, não possui o espaço político para se posicionar.

  1. Conselho de Segurança das Nações Unidas

O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reúne, no próximo final de semana, para debater práticas de não-proliferação de armas de destruição em massa. Os esforços de controle da tecnologia armamentícia, das reservas nucleares e dos armamentos biológicos e químicos visam prevenir a destruição de grandes porções de território habitado e salvaguardar a segurança de civis em todo o mundo, já que as consequências do uso armamentos nucleares e biológicos não respeitam fronteiras. O Conselho é fundamental no tratamento de conflitos entre os interesses particulares de cada nação e o interesse global da humanidade pela segurança.

  1. Corte Internacional de Justiça

Após ignorar os direitos humanos, torturar e matar aqueles contra seu regime, o ex-presidente do Chade, Hissène Habré se estabeleceu no Senegal, recebendo asilo político do país. Anos depois, foi pedida sua repatriação para que respondesse por seus crimes. Acreditando na possibilidade de um julgamento imparcial do país, tal pedido foi negado pelo Senegal. A Bélgica também entrou com pedidos de extradição, os quais não foram aceitos. Assim, em busca do cumprimento de seus direitos políticos, a nação decidiu levar o impasse à Corte Internacional de Justiça. Logo, caberá aos juízes decidirem se o Senegal deve ser obrigado a investigar ou extraditar Habré. Vale ressaltar a importância nas decisões que serão tomadas de combater a impunidade e garantir a proteção dos direitos humanos.

  1. Assembleia Geral

O aumento das imigrações, da quantidade de refugiados, dos apátridas indicam, claramente, a necessidade de uma interferência internacional. No entanto, como é possível intervir sem ultrapassar a soberania do país? Até onde as determinações de um país podem ser levadas em consideração? Além disso, vale lembrar a importância da proteção fronteiriça, pois fiscalizar grandes áreas constantemente traz um enorme desgaste na estabilidade do país. Resolver esses impasses e levando em conta a importância de garantir o cumprimento dos direitos humanos é extremamente difícil, algo que caberá aos delegados desse comitê: encontrar uma solução que contribua para o progresso da cooperação global.

  1. Gabinete Histórico

Os ataques sofridos pelos norte americanos no dia 11 de setembro de 2001, assumidos pela organização fundamentalista Al Qaeda, desencadearam uma onda de medo em todo o mundo. As bases de atuação do grupo foram recentemente identificadas no Afeganistão e o Gabinete entende que a reestruturação política do país é necessária para que organizações violentas fundamentalistas não possam se estabelecer. Nesse sentido, o Gabinete discutirá alianças e medidas estratégicas que levem à captura do líder Osama Bin-Laden, à destruição da Al Qaeda e do movimento islâmico nacionalista Taliban, e à constituição de um novo Estado de direito Afegão.

Visto cada comitê, resta aguardar o desenvolvimento dos debates e das possíveis oposição de ideias entre os delegados, para assim, ser possível a produção de resoluções pertinentes e relevantes.

O The New York Times deseja a todos uma ótima simulação!

Editorial #1

Por Lorraine Dias

Olha que interessante a questão do canudo plástico: as pessoas têm trocado eles por canudos biodegradáveis que vem dentro de embalagens plásticas. Mas como diriam os sábios da internet, “Algo errado não está certo” e o que mais podemos ouvir desses “sábios”? Segundo eles, fake news é liberdade de expressão, bandido bom é bandido morto assim como as causas dos imigrantes só vale a pena defender quando eles não estão no seu país.
Hoje o mundo é um grande palco de teatro, as questões humanas e ambientais estão num verdadeiro drama e comédia, já que hoje discutir direitos se tornou um espetáculo divertido em debates dos quais ideias mirabolantes nos dá risos de desespero. Há uma inversão de valores e de papéis, político vira comediante, comediante vira político, ambientalista é exagerado e a preocupação com o meio ambiente resume-se somente em trocar ou evitar canudos plásticos, defende-se a vida mas não sequer sabe o que é viver, as pessoas querem ajudar não porque se preocupam com o próximo, mas sim porque “ajudar” costuma dar likes.
Aliás, o que não é feito para parar em redes sociais? Em outras palavras, qual o seu propósito de estar aqui? Fotos de terno e gravata, o momento ideal de usar aquele sapato de salto preto que você nunca teve lugar para ir? O mundo precisa de consciência, precisa de mentes que reflitam não para gerar likes mas para impactar pessoas, o mundo precisa de mentes que defendam causas que vão além das redes sociais e da troca de canudos. O mundo precisa de ideais e de pessoas realizadoras que talvez não acabem com a fome do mundo, mas que consigam através de um projeto, do trabalho voluntário ou melhor, do uso da consciência alimentar alguns moradores em situação de rua, porque mudar o mundo, é na realidade, quando você consegue mudar o que está ao seu redor.
Assim, dê uma chance a si mesmo, descubra seu propósito, desconecte-se um pouco e mude o mundo, seja feliz e deixe sua pegada por aqui.

O delegado de cada signo | A delegada de cada signo

Por Iara Bazilio

Receoso com a simulação? Não tenha medo! Nós, da Agência de Comunicação, estamos aqui para ajudá-lo a entender e encarar seus companheiros de comitê – e que forma melhor de fazer isso do que POR MEIO DE SIGNOS? (Ok, sabemos que existem várias formas muito melhores, mAS DEIXA OS GAROTO BRINCAR!!!).

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ÁRIES (21/03 a 20/04): a regência do planeta Marte, que simboliza o Deus da Guerra, contribui com o despertar rápido e silencioso da fúria de delegados arianos. O delegado de Áries é geralmente quem inicia o discurso no comitê e aponta o dedo para alguma mazela do país de outro delegado.

TOURO (21/04 a 20/05): o delegado taurino pode ser encontrado comendo durante coffee breaks (ou sessões ou cerimônias ou festas ou…) e explicando, de forma beeeeem lenta, alguma ideia ou posicionamento. As sessões matutinas são perfeitas para que o delegado de Touro volte à forma natural: debruçado sobre mesa, com os olhos fechados, dormindo o sono dos justos.

GÊMEOS (21/05 a 20/06): o delegado de Gêmeos fala. Bastante. O tempo inteiro. A mente ágil e versátil do delegado geminiano pode mostrar algumas facetas não antes conhecidas – duas, para ser mais exato, o que pode levar a uma certa confusão em relação à política externa.

CÂNCER (21/06 a 20/07): o delegado canceriano sente até demais… E chora… Por tudo. Chora pelo documento de trabalho, por uma interrupção da mesa, pelo tema da festa, pelo tamanho do projeto de resolução… Mas tenha cuidado ao lidar com ele: o delegado de Câncer, quando não tratado com o devido amor e carinho, pode guardar sentimentos ruins (o famoso rancor) que serão traduzidos em um soco na sua cara num dia chuvoso de outono.

LEÃO (21/07 a 20/08): ah, o delegado de Leão… Ele tem estilo, ele tem beleza, ele sabe muito bem disso – e vai utilizar essas armas para distraí-lo durante a sessão. Disputa com o delegado de Áries pela atenção de todo o comitê e pode ser facilmente encontrado durante coffee breaks apreciando sua beleza em frente ao espelho do banheiro.

VIRGEM (21/08 a 20/09): criterioso e organizado, o delegado de Virgem é aquele que coloca todos os documentos de trabalho no padrão ABNT: Times New Roman, 12, espaçamento 1,5… Perfeccionista por natureza, vai anotar todos os erros gramaticais que você cometer e enviá-los para a AC jurando que aquilo é um bom material para a seção de pérolas.

LIBRA (21/09 a 20/10): o delegado libriano é o terror da mesa diretora na hora do tour de table ou da votação do projeto de resolução. Será que ele é a favor? Mas bem que pode ser contra… Só que dá pra ser a favor com restrições também, não é? E que tal se abster? Além disso, o delegado de Libra é aquela pessoa popular que vai encher a plaquinha com nome do país de assinaturas de amigos que fez no comitê (ou seja, todos).

ESCORPIÃO (21/10 a 20/11): o delegado de Escorpião vai fazer você se arrepender de ter colonizado todos aqueles territórios na Ásia e na África, seu imperialista porco! Quando não está em sessão, pode ser visto confabulando contra alguém ou fazendo mais um crush se apaixonar.

SAGITÁRIO (21/11 a 20/12): o delegado sagitariano é o famoso sem noção. Ele vai querer fabricar dinheiro e dar para os pobres ou então criar um exército mundial que una todas as tribos (como foi o norvana). Ainda, o delegado de Sagitário não aceita ser contrariado – se ele falou algo incorreto, pense de novo: a gente aposta que você entendeu errado (por favor, não brigue com a AC!).

CAPRICÓRNIO (21/12 a 20/01): o delegado capricorniano é quieto, reservado e sabe lidar muito bem com dinheiro – por isso, talvez você o encontre estocando comida do coffee break para comer durante a semana. Sua natureza rígida o faz passar a noite acordado elaborando documentos de trabalho que, segundo ele mesmo, nunca estará bom o suficiente.

AQUÁRIO (21/01 a 20/02): o delegado de Aquário é diferente – você não entenderia, não tem aqui no Brasil. Ele gosta de se vestir de maneira exótica (não se surpreenda se vier com algum traje típico do país que representa) e de ideias diferentes – por isso, não se surpreenda se ele sugerir um after-party cujo tema seja, sei lá, números primos.

PEIXES (21/02 a 20/03): o delegado de Peixes é o amor em forma de pessoa. Muitas vezes, pode ser levado a concordar com coisas que discorda só para agradar os delegados ao redor (“Delegado da Rússia declara que irá doar 20% de seu PIB para países na África”). Seu corpo estará presente em sessão, mas não tenha tanta certeza quanto a sua mente….

Dress Code | O que devo usar durante a UFPRMun?

“Ok, você poderia soletrar Gabbana?” – Andrea Sachs, O Diabo Veste Prada.

Por Bruna Vizolli e Iara Bazilio

O código de vestimenta é importante para qualquer evento. Na faculdade, em festa, na igreja… E, obviamente, nas simulações! Vestir-se é apresentar-se! Uma das maiores dúvidas dos delegados antes da simulação é em relação à vestimenta. Como vou aguentar horas de sessões enfiado num terno desconfortável? Eu realmente preciso passar vergonha sambando em cima de um salto? Pode ir de galocha?

 

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Dica: não vá de galocha e terno. A não ser que você seja Chuck Bass, daí você pode usar qualquer coisa, bebê.

 

Não somos a polícia fashion (mas, se estiverem contratando, estamos a disposição!), apenas bons amigos que estão aqui para lhes aconselhar. Cientes das periculosidades do mundo da moda, nós, da Agência de Comunicação, preparamos um pequeno guia de vestimenta para delegadas e delegados arrasarem na escolha dos looks (e tirarem fotos lindas para postar no Instagram).

  • Ternos! Como diria minha mãe: nenhuma pessoa fica feia de terno – essa é uma verdade universal. Até mesmo alguns políticos desagradáveis se tornam magicamente aprazíveis ao vestirem o tecido do capitalismo. 
    • Dica: aconselhamos o uso de gravatas, seja ela básica ou extravagante (será que esse ano alguém vai aparecer usando uma gravata do Piu-Piu?)
  • Sapatos sociais! E não, não estamos falando de saltos extravagantes ou materiais como couro suuuuper caro. Um sapato bonito e limpo o suficiente para ir nas Bodas de Prata da sua tia é o suficiente. Pontos de estilo para quem aparecer com docksides (e olhinhos revirados para quem vier de sapatênis!).
  • Tailleurs, saias, vestidos, roupas de alfaiataria, terninhos… Você decide. Apenas não aconselhamos roupas muito justas porque, depois do coffee break, o que a gente mais gosta é ficar com a barriguinha confortável dentro de uma roupa que não nos aperte!
  • Saltos? Você pode ir de salto, mas a gente não recomenda, porque seus pezinhos vão doer e você vai fazer “tectec” toda vez que andar (e os comitês precisam de silêncio durante os discursos!).
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Além disso, lembre-se que essa é a entrada do nosso edifício. A chance de você cair dessa escada aumenta em média 67% quando você usa salto.
  • Rasteirinha ou CHINELA? Não achamos que sejam os calçados mais adequados para o ambiente diplomático. Se você quer algo confortável, invista numa sapatilha ou numa sandália de salto baixo!

Além disso, é perfeitamente aceitável que vocês utilizem roupas características do país que representam. Se você quiser, entre no clima e venha de burca, véu, quimono (feminino! não me apareçam com roupa de judô), turbante, roupa de época, barba comprida, entre outros itens de caracterização. Porém, lembre-se: UTILIZE ESSAS ROUPAS COM MUITO RESPEITO A OUTRAS CULTURAS! 😡

AGORA, UM MINI-QUIZ PARA TESTAR SEUS CONHECIMENTOS

1. Nesta foto, estariam Ross, Lady Gaga, RuPaul, Michelle Visage e Carlson prontos para uma sessão intensa de debates na UFPRMun?

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Se você respondeu SIM, VOCÊ ACERTOU! (mas recomendamos fortemente o uso de uma camisa ou camiseta por baixo do terninho, Gaga!)

2. Qual Madonna está vestida de maneira mais adequada para uma importante reunião na Assembleia Geral da ONU?

Se você respondeu “a primeira”, VOCÊ ACERTOU! (A AC não recomenda a vestimenta de árvore de natal em qualquer ocasião).

3. Estaria Bruno Mars pronto para debater sobre aquele documento de trabalho no Conselho de Direitos Humanos?

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SIM! O senhor Mars está TOTALMENTE IN quando se trata de estilo para simulações!

4. Qual é a vestimenta mais adequada para Beyoncé comparecer ao Gabinete Histórico?

Independente da sua resposta, você ERROU!!! A Beyoncé está sempre adequada, não importa a ocasião!

AINDA EM DÚVIDAS? AQUI VÃO ALGUMAS INSPIRAÇÕES

The New York Times | Resoluções apressadas a fim de cumprir os objetivos movimentam o último dia de discussões

Por Luísa Mainardes, Isabella Cunha e Rafaela Moura

Delegações se mostraram incisivas e dedicadas com o propósito de finalizarem as discussões de suas agendas e, assim, produzirem resoluções ainda pela manhã

CDH

O Conselho de Direitos Humanos mostrou-se extremamente produtivo na última sessão, tentando compensar a lentidão e falta de engajamento das sessões anteriores. Apesar disso, havia países que, presentes em um comitê de direitos humanos, se mostraram mais preocupados com as suas economias do que com a escravidão. Mesmo com uma melhora na dinâmica dos discursos, os delegados perderam muito tempo debatendo sobre a criação de uma lista suja, que serviria para expor aqueles países que têm empresas pu locais de trabalho que fazem uso do trabalho escravo. Portanto, as delegações conseguiram concluir a sessão com uma boa proposta de resolução que solucionava os problemas pautados pelo comitê.

AGNU

Na última sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, as delegações deveriam estar preocupadas com redigir uma proposta de resolução, mas preferiram manter-se em discursos repetitivos que não os levariam a lugar algum. Insistiram em argumentar inúmeras vezes sobre hotspots, apenas reafirmando a incapacidade de encontrar um rumo em suas soluções. Vale lembrar que apenas focaram nos impasses relacionados aos refugiados, deixando completamente de lado os apátridas e imigrantes. Logo, os delegados não conseguiram chegar a um consenso, finalizando as sessões com uma proposta de resolução falha e incompleta.

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Delegações votam as deliberações discutidas

A última sessão do Comitê de Segurança das Nações Unidas surpreendeu por seu tom colaborativo e objetivo. As delegações conseguiram – ao contrário do que pareceu nas sessões anteriores – chegar a uma resolução, que ainda não foi divulgada.

Discussões sobre armas de destruição em massa passam longe do consenso e é de se admirar que tenha sido gerado um documento comum a todas as nações presentes. No entanto, a conversa teria sido mais produtiva se os países favoráveis ao banimento total das armas de destruição em massa compreendessem que, enquanto um país com poder de veto for detentor de tecnologia nuclear, o desarmamento total será uma utopia. Os esforços devem ser em direção à não proliferação e à contenção do armamento existente.

As nações detentoras de programa nuclear dificilmente abrirão mão de seu privilégio. A delegação nigeriana estava certa quando disse que as armas de destruição em massa são uma questão de poder, mas errou em alegar que não são uma questão de segurança. Mostrar os dentes, muitas vezes, evita brigas. Quando se está combatendo o terrorismo, tamanho importa. Poder e segurança são faces da mesma moeda.

GH

Em busca do cumprimento dos 3 objetivos iniciais, a última sessão do Gabinete Histórico foi movimentada e surpreendente. Matar o Osama Bin Laden, instituir um governo democrático de direita no Afeganistão e derrotar o inimigo terrorista, o Talibã, não foram tarefas fáceis, ainda sim o governo americano realizou todas com sucesso e maestria dignas do poder militar estado-unidense. Novamente, vale ressaltar a excelência do trabalho humanitário realizado nas regiões atacadas, o cuidado do Centro de Controle sobre esta questão é admirável e deve ser reconhecido internacionalmente.

Dentro do período de discussão do Gabinete, a fim de solucionar os conflitos estruturais do terrorismo dentro do Afeganistão, é importante destacar a visibilidade feminina dentro deste debate. A Contra-Almirante e a Coronel, logo após promovida para Brigadeiro General, realizaram um trabalho excelente, tanto de forma estratégica, quanto argumentativa. Ambas incitaram dentro de suas discussões, assuntos pertinentes e, portanto, cabe perfeitamente que seus trabalhos sejam reconhecidos.

Além disso, é válido afirmar o sucesso da operação como um todo. O terrorismo ainda persiste no Oriente Médio e em outras regiões, mas mesmo assim é inquestionável o combate incessante no qual os Estados Unidos lideram para, assim, eliminar este mal.

El País | Conselho de Direitos Humanos da ONU reage de maneira impotente a casos de trabalho escravo

Discussões sobre refugiados em condições precárias de trabalho não levam a posicionamento efetivo do comitê

Por Maria Isabel Gaertner, Rafaela Rasera e Rebeca Bembem

Uma denúncia publicada no jornal americano The New York Times no último sábado desencadeou uma crise no Conselho de Direitos Humanos da II UFPRMun. A reportagem trazia dois relatos de refugiados que fugiram de seus países origem e acabaram sendo submetidos a condições de trabalho análogo ao escravo: Carmen (nome fictício), venezuelana que se refugiou no Brasil para escapar da miséria em seu país, e Eui, norte-coreana que migrou para a China para deixar o regime autoritário da Coreia do Norte.

O The New York Times criticou a atuação do governo brasileiro, que, segundo o relato de Carmen, não a ofereceu nenhum tipo de auxílio, e do governo chinês, que só apoiou Eui depois que a fábrica em que ela trabalhava desabou. Diante da repercussão internacional do caso, o Conselho de Direitos Humanos da II UFPRMun se reuniu para decidir um posicionamento do comitê a respeito. A nota final formulada pelos delegados foi inconsistente e genérica ao condenar todas as formas de trabalho escravo, sem enfatizar condições específicas que causam essa problemática nos países em questão.

Em coletiva de imprensa após a reunião do conselho no sábado, o delegado do Peru foi questionado pelo El País sobre a decisão de tratar os casos de maneira isolada. “A ideia de tratar um caso específico atacando uma política governamental inteira não faz sentido eticamente e diplomaticamente. Nós não temos, como conselho, capacidade ou até mesmo direito de fazer pesar sobre nações específicas uma visão única e, por vezes, demasiadamente belicosa”, afirmou o delegado.

Ao ser perguntada sobre o posicionamento da Venezuela quanto ao caso e às condições das pessoas que acabam por emigrar, a delegada do país se limitou a responder que a Venezuela adota uma posição política nacionalista, ainda que outros países da comunidade internacional não concordem. A delegada da Rússia, que se absteve da votação do pronunciamento, afirmou que o fez por acreditar que não cabe ao seu país decidir sobre tais questões, especialmente quando seus aliados estão envolvidos.